Um evento na China, uma viagem para Austrália, uma reunião na Holanda, uma conferência no Canadá. Sair da América do Sul é ter a certeza de encarar um jet lag – o inimigo número um de muitos viajantes.
Muitas vezes descrito como uma ressaca de viagem, o jet lag é resultado de uma mudança brusca de fuso horário. Destinos como Ásia, Europa, Oceania e até mesmo a América do Norte são um desafio para o relógio biológico do viajante.
Uma viagem longa atravessa vários fusos horários, rompendo o ciclo natural de dia e noite. Embora o viajante esteja sentado confortavelmente em sua poltrona, o corpo sente essa mudança assim que desembarca no destino final.
A “Dissincronose”, termo médico para o jet lag, é definida como uma fadiga de viagem. Um transtorno temporário do sono que se manifesta quando o relógio biológico não está em sincronia com o novo fuso horário.
Os sintomas variam de acordo com a pessoa, mas os mais comuns são cansaço, sono durante o dia, insônia durante a noite, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, dificuldade de concentração, entre outros.
Mesmo sendo uma resposta natural do organismo à mudança de ambiente, há maneiras acelerar o processo de adaptação do corpo ao novo fuso horário. Confira 5 dicas para minimizar os efeitos do jet lag.
1. Tente chegar com antecedência
No caso de uma viagem de negócios, em que há uma agende de compromissos a ser cumprida, é recomendável chegar ao destino com 2 dias de antecedência. Assim, o viajante se sentirá mais disposto para realizar suas tarefas. Se a viagem for passeio, é interessante viajar descansado, isso facilitará a readaptação.
2. Comece a adaptação antes de chegar
Entre no fuso horário do destino antes de começar a viagem. Vá mudando, gradativamente, seus horários conforme o horário do destino. Isso quer dizer, alterar os horários das refeições e de dormir. Já embarque com o relógio de acordo com a parada final.
3. Hidrate-se e controle o horário das refeições
O jet lag pode piorar se você estiver desidratado. Beba bastante água no avião e no lugar de destino. Álcool desidrata, sucos e frutas hidratam. Se necessário, atrase suas refeições, mas fique sem comer apenas o tempo preciso para fazer suas refeições no horário local.
Dessa maneira, seu organismo vai se adaptando aos novos horários por meio do estômago. Importante: não fique sem comer por muito tempo, não cogite um jejum por 12 horas.
4. Durma no avião, mas não ao chegar no destino
Se a viagem for durante a madrugada, aproveite para dormir no avião. Isso torna a adaptação mais fácil e a viagem mais rápida. Tente dormir o tanto quanto puder para chegar bem descansado. Mas atenção: não durma assim que chegar ao destino!
Mesmo que o voo tenha sido cansativo. Se você chegar de manhã ou de tarde, deixe as malas no hotel, tome um banho, e comece os passeios para conhecer a região. É importante que você durma apenas no horário local. Caso chegue no destino à noite, tente dormir mais tarde.
5. Controle a exposição à luz
A exposição à luz é uma forma clara de educar seu organismo durante uma viagem. Mas depende do seu destino. Se a viagem por para a Europa (leste), em que o fuso horário é mais adiantando que o do Brasil, acorde mais cedo que o de costume e exponha-se à luz solar. Aproveite esse momento para praticar exercícios, é uma boa forma de acostumar o relógio biológico.
Mas se a viagem for para o este, onde o fuso horário é atrasado, procure repousar na luz do fim da tarde, para que seu organismo entende que ainda é dia.
Uma dica importante: em caso de viagens curtas (2 ou 3 dias) com fuso horário de até 2 horas, é recomendável não lutar contra o próprio relógio biológico. Permaneça na sua rotina, apenas adaptando para as horas a mais ou a menos.
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